Na sequência foram interrogados o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Augusto Heleno — que optou por responder apenas às perguntas da defesa. Os questionamentos seguem pela ordem alfabética.
09/06/2025 - Ed Alves CB/DA Press. Politica. O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia os interrogatórios dos réus do chamado ?núcleo 1? ou ?núcleo crucial? da ação penal que apura tentativa de golpe de Estado. presente Ex Presidente Jair Bolsonaro - Mauro Cid - General Heleno entre Outros - E Ministro Alexandre de Moraes.
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Os interrogatórios ocorrem na Primeira Turma do STF e são conduzidos pelo relator da ação, ministro Alexandre de Moraes
Ton Molina/STF
O ministro Luiz Fux, que integra o colegiado, também está presente da audiência
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, participa em nome da acusação
Ton Molina/STF
Os réus respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado
Ton Molina
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o núcleo núcleo teve papel central na tentativa de golpe. O esquema envolveu outros 26 réus, que foram divididos em outros três grupos distintos
Gustavo Moreno/STF
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi o primeiro a ser interrogado por ele ser o delator
Rosinei Coutinho/STF
O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem foi interrogado na segunda-feira (9/6), depois de Mauro Cid
Fellipe Sampaio/STF
O almirante Almir Garnier foi interrogado nesta terça-feira (10/6). Ele negou ter dito que as tropas do órgão estariam à disposição para uma tentativa de golpe de Estado
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Em seguida foi a vez do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres ser interrogado. Ele afirmou que que convocou uma reunião no dia 6 de janeiro de 2023 para tratar da desmobilização total dos acampamentos golpistas em frente ao Quartel General do Exército
Ton Molina/STF
Anderson Torres também disse que ficou surpreso quando a Polícia Federal (PF) apreendeu a minuta golpista na casa dele. "A gente recebia minutas, ideias pelo whatsapp, papel, e isso foi parar no meu escaninho, e esse foi dentro de uma pasta, colocado lá para ser descartado", citou
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Já o Augusto Heleno se reservou ao direito de permanecer em silêncio parcialmente. Com isso, ele respondeu apenas as perguntas feitas por sua defesa
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Heleno é acusado de fazer parte de um grupo de inteligência paralelo à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a chamada 'Abin paralela'. Ele negou
Gustavo Moreno/STF
O ex-presidente jair Bolsonaro é o sexto a ser interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes
Gustavo Moreno/STF
"Eu que tenho que provar minha inocência ou eles têm que provar que sou culpado?", questionou Bolsonaro
Gustavo Moreno/STF
Depois, serão ouvidos o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general Walter Braga Netto — que está preso preventivamente no Rio de Janeiro e será ouvido por videoconferência.
Na segunda-feira (9/6), primeiro dia, foram interrogados o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem. Eles fazem parte do grupo de oito réus que integram o Núcleo 1, ou “núcleo crucial”, no caso que julga tentativa de golpe de Estado.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), esse núcleo teve papel central na tentativa de golpe. O esquema envolveu outros 26 réus, que foram divididos em outros três grupos distintos.
O interrogatório foi conduzido pelo relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, com a participação do ministro Luiz Fux e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, responsável pela acusação.
Os réus respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
No caso de Alexandre Ramagem, a investigação sobre fatos ocorridos após a posse como deputado federal, em janeiro de 2023, está suspensa até o fim do mandato.