
O brasiliense Thiago Ávila foi preso em Israel junto com outros ativistas da Flotilla da Liberdade, na última segunda-feira (9/6). O grupo foi enviado para a prisão de Givon após o governo israelense interceptar a embarcação Madleen, que os levava até a Faixa de Gaza. A informação foi confirmada ao Correio pela família do ativista. O objetivo dos voluntários era levar ajuda humanitária, como comida e medicamentos. Nesta terça-feira (10/6), haverá uma audiência para decidir o destino de Thiago. A expectativa da família é que ele seja enviado de volta para o Brasil.
Diplomatas da embaixada brasileira em Tel Aviv acompanharam a chegada do grupo até o porto militar Ashtod. A expectativa era que os ativistas fossem enviados de volta aos seus respectivos países. No entanto, acabaram sendo levados para a prisão de Givon.
- Angústia e expectativa da família por notícias do ativista Thiago Ávila
- Embarcação que leva o brasiliense Thiago Ávila chega a porto militar em Israel
- "Estamos há 15 horas sem notícias", diz mulher de Thiago Ávila, interceptado em Gaza
Do porto de Ashtod, Thiago foi levado ao aeroporto para ser deportado. No entanto, ele não assinou os documentos da deportação porque não tinha notícia dos demais ativistas. Desta forma, foi encaminhado à prisão de Givon, onde ou a noite.
A esposa de Thiago, Lara Souza, esteve no Ministério das Relações Exteriores do Brasil na noite de segunda-feira (9/6) e está em contato direto com a embaixada brasileira em Israel para acompanhar de perto a situação. “Nosso foco agora é exigir que eles sejam mandados de volta para casa e impedir que o governo israelense penalize o grupo sem terem cometido crime algum”, disse.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular